“I just want you to know who I am”, The Goo Goo DollsÀs vezes gostava de não me sentir tão sozinha. De não ter tanto frio. Queria ser mais bonita, mais interessante, mais esperta. Gostava de não ter medo e ser mais forte. De ter força para lutar por aquilo que quero. Gostava de ser mais importante para alguém. De gostar mais de mim. De não ser sempre eu a ceder. De não ser sempre eu a pedir desculpa. Gostava que alguém sentisse a minha falta. Gostava de ter coragem para dizer o que sinto. Gostava sobretudo de saber o que realmente quero e sinto.
"Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Sentir? Sinta quem lê!", Fernando Pessoa
sábado, 29 de janeiro de 2011
Letter to myself
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
«Saudade é aquilo que fica, daquilo que não ficou»
Em dias assim sinto saudades. Saudades do apoio (in)condinional
em momentos destes. Saudades das tardes, dos passeios. Saudades das conversas à
noite, dos silêncios estranhos. Saudades dos olhares envergonhados e dos sorrisos
tímidos. Saudade do que não ficou.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
«I'm just afraid of getting hurt for the same reason»
Talvez eu não conseguisse perdoar. Talvez eu não conseguisse voltar a confiar. Mas seria tão bom se tentasses pedir desculpa.
*Imagem daqui
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Sinto assim
"How can I try to explain
When I do he turns away again
And it's always been the same
Same old story
From the moment I could talk
I was ordered to listen."
"Father and Son", Cat Stevens
When I do he turns away again
And it's always been the same
Same old story
From the moment I could talk
I was ordered to listen."
"Father and Son", Cat Stevens
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
«Largar o que há em vão»*
Eu não acreditava que um simples texto pudesse mudar realmente a vida de alguém até que aconteceu comigo. E, sinceramente, o texto não é nada de extraordinário, mas houve algo em mim que fez “click”. E tomei consciência daquilo que no fundo eu já sabia, mas me recusava a ver. Não mudei de casa, nem de curso, nem sequer mudei o penteado. Quem olha para mim não se apercebe de nada. Mas mudei interiormente. Eu que chorava, que me perguntava todos os dias “porque não?”, “porquê essa dupla personalidade?”. Eu que todos os dias acordava no passado, a querer explicações pelo que foi ou não foi, o que significou e o que poderia ter sido. Eu que não queria partir sem dizer tudo aquilo que tinha cá dentro. Eu percebi que nem sempre as pessoas me vão dar explicações, que vão fazer coisas que provavelmente eu nunca compreenderei, que, infelizmente, nem sempre me vou despedir das pessoas e dizer-lhes o quanto lamento, que acima de tudo muitas vezes não poderei ter a certeza do que signifiquei, do que foi real. Posso apenas agradecer os bons momentos e continuar a minha vida. Sem arrependimentos. E, acreditem, para mim isto foi uma grande mudança, para melhor.
*música de Tiago Bettencourt
** o texto a que me refiro está aqui
sábado, 1 de janeiro de 2011
ano novo… vida nova?
Nunca fui de resoluções de ano novo, cedo me apercebi que passado a noite de ano novo as resoluções ficavam esquecidas, por melhores que fossem as minhas intenões. Para mim a passagem de ano é apenas mais uma noite e, infelizmente, a mudança dos números no calendário não trará por si só qualquer mudança. É claro que por vezes as mudanças exteriores, as rupturas, o deixar para trás certos hábitos nos ajudam a ultrapassar determinadas questões, mas a mudança verdadeira deve vir de nós mesmos, caso contrário a mudança fica-se mesmo só pelo calendário.
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